Diretores e agentes funerários gaúchos e catarinenses estão se mobilizando em grupos de WhatsApp para arrecadar fundos. A causa é nobre: custear o tratamento médico de Alice Marciana Borth, 33 anos, mulher do agente funerário Leonir Anschau, da funerária Bom Jesus, de Itapiranga (SC). “É admirável o que estão fazendo pela gente”, destaca Leonir, conhecido pelos colegas como “Catarina”. O agente e a esposa são pais de três filhos. Alice é portadora da Síndrome de Cushing, doença endócrina que também é conhecida como hipercortisolismo ou hiperadrenocorticismo. Segundo a Rede D’Or, um dos maiores conglomerados de cuidados em saúde no país, as causas da patologia “estão relacionadas com a alta concentração de cortisona no organismo do paciente por um longo período. O quadro pode ser causado pelo uso prolongado de medicamentos à base dessa substância ou pela sua produção anormal pelo organismo, nas glândulas suprarrenais. Pode ser causada, inclusive, por um tumor”.
De acordo com Leonir, a esposa está tentando agendar uma consulta pelo SUS para fazer o tratamento, mas ainda não conseguiu. “A saída mais rápida é no particular. Mas o valor do tratamento beira R$ 40 mil. Não temos condições de custear”, conta.
Para arrecadar o montante necessário, colegas do agente encamparam a causa e fizeram doações em dinheiro. Em paralelo, uma outra ação para angariar fundos está sendo feita com o apoio de fornecedores do setor. Um dos organizadores é o diretor funerário Alisson Szydloski, de Áurea. “Quem ajudar com um determinado valor estará concorrendo em um sorteio de artigos funerários, marcado para o próximo dia 10”, explica. “Os interessados em participar podem entrar em contato comigo pelo WhatsApp 54 9 8427.5560”, continua.
Doações
Quem quiser fazer uma doação direta a Leonir e Alice, o Pix é 49999789483 (celular). “Agradeço, em nome da nossa família, pela onda de solidariedade. Que Deus abençoe a todos”, diz Leonir.
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