Sindicato manifesta contrariedade à proposta que cria tarifa de congestionamento

Categoria: Notícias Criado: Sexta, 31 Janeiro 2020 16:00

O Sesf-RS encaminhará à presidência da Câmara Municipal de Porto Alegre manifestação contrária ao projeto apresentado pelo Executivo que cria a tarifa de congestionamento para veículos emplacados fora Capital quando ingressarem nas vias de acesso ao município. Pela proposta, a cobrança da tarifa se daria em horários a serem estipulados em decreto específico, e não valeria para sábados, domingos e feriados. O valor proposto é o mesmo de uma passagem de ônibus: R$ 4,70. A manifestação do sindicato também será encaminhada a líderes de bancada dos partidos representados na Câmara Municipal. O projeto que cria a tarifa de congestionamento tramita em regime de urgência e integra o Transporte Cidadão, pacote de sete propostas que, segundo a prefeitura, visa reduzir o valor da passagem de ônibus na Capital em cerca de R$ 1 já neste ano e, a partir de 2021, oferecer passe livre para todo trabalhador formal, passagem de no máximo R$ 2 para o cidadão em geral, passagem escolar a R$ 1 e redução do custo para o empregador, que arca com o vale-transporte.

De acordo com o presidente Valdir Gomes Machado, a aprovação do projeto penalizaria as funerárias da Região Metropolitana e do interior do Estado que se utilizam do Sistema Funerário Municipal. “O serviço funerário é essencial, seria injusto e contraproducente fazer com que as empresas arquem com mais esse ônus”, destaca. O dirigente lembrou que muitas funerárias vêm a Porto Alegre trazer corpos ao Departamento Médico-Legal (DML) para necropsia. Tal serviço de translado é gratuito e regido pelo Sistema de Remoções de Corpos, que é resultado de convênio do Sesf-RS com o governo do Estado. “A Capital é também um polo médico. Há muitos casos de falecimento de pessoas de outras localidades em hospitais da cidade. Logo, é comum funerárias de outros municípios virem a Porto Alegre para recolher corpos e levarem às respectivas comunidades onde serão sepultados ou cremados”, complementa.

Foto: Leonardo Contursi/SFCMPA

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