A diretoria do Sindicato recebeu em 8 de fevereiro a visita de Alexandre Müller e Nicolas Szczepaniak, do Grupo Valor, de Porto Alegre. Em pauta, gestão estratégica empresarial. O Valor atua nas áreas de consultoria, comunicação e pessoal, e projeta oferecer seus serviços às associadas do Sesf-RS. A empresa utiliza como plataforma de trabalho uma metodologia de gestão própria, sistematizada e integrada denominada Real Valor Competitivo, e dá “todo o suporte organizacional para potencializar o diferencial competitivo, agregar valor à marca e alavancar o crescimento do negócio de forma sustentável e lucrativa”. Ficou acertado na reunião que o Valor apresentará uma proposta ao Sindicato no mês de março. A empresa tem em sua carteira clientes como Coca-Cola, Lojas Taqi, Banrisul, Todeschini e Sogipa.
O Sesf-RS promoverá seis palestras sobre responsabilidade ambiental no setor funerário. Quatro delas, em formato reduzido, ocorrerão nas reuniões para recadastramento no Sistema de Remoções de Corpos. As duas restantes, em formato estendido, serão nos dias 15 e 29 de agosto em Porto Alegre e Passo Fundo, respectivamente, com limite de 30 alunos por turma. A participação é gratuita para profissionais de funerárias associadas no Sindicato. Ainda não há data estipulada para abertura das inscrições. As palestras vão ser ministradas pelo biólogo Jackson Müller, da Terra Naturis Assessoria Ambiental.
A definição pela realização das palestras se deu após reuniões com o biólogo e a jornalista Anna Fonseca, sócia-diretora na empresa. Os treinamentos oferecidos pela Terra Naturis abordam a responsabilização civil, administrativa e penal de danos ambientais oriundos de procedimentos executados rotineiramente pelas funerárias, bem como aspectos de biossegurança dos envolvidos no trabalho e da responsabilidade solidária dos proprietários de empresas. Incluem também a análise das rotinas e a necessidade dos licenciamentos ambientais e demais procedimentos exigidos na atividade.
O Hospital São Lucas da PUCRS, de Porto Alegre, promoveu uma alteração no procedimento de liberação de corpos. A partir de agora, somente o agente funerário que constar na Guia de Autorização para Liberação e Sepultamento de Corpos (GALSC) poderá liberar o corpo no hospital. Diante dessa nova medida, a Central de Atendimento Funerário de Porto Alegre (CAF) recomenda as funerárias a instruírem o agente que se dirigir à CAF para emitir a GALSC, e que não for ao São Lucas liberar o corpo, a incluir no campo ‘observação’ da guia o nome completo do agente que fará o procedimento.
Entre as demais normas para liberações no hospital, está a de que o agente deve apresentar-se uniformizado e com o veículo da empresa identificado e adaptado para traslado de corpos. Também deve portar crachá da funerária e documento oficial com foto. O acesso à área interna só é permitido se estiver acompanhado da equipe de segurança do São Lucas. A remoção do corpo só é autorizada quando houver, no mínimo, dois agentes para tal. O procedimento deve ser feito de forma respeitosa e discreta, com a utilização de bandeja com tampa ou capa apropriada. Não é permitida a entrega de cartões de visita ou materiais promocionais da funerária. Lençóis, travesseiros e demais itens do enxoval do hospital devem permanecer no morgue.
Foto: Divulgação | HSL
A diretoria do Sindicato recebeu para uma reunião o biólogo Jackson Müller e a jornalista Anna Fonseca, da Terra Naturis Assessoria Ambiental. Em pauta, a promoção de cursos e palestras sobre responsabilidade ambiental no setor funerário. A reunião ocorreu em 24 de janeiro. “O serviço funerário avançou muito, mas ainda existem deficiências no descarte de resíduos e efluentes”, afirmou Müller. “A funerária ambientalmente responsável pode abraçar a sustentabilidade como bandeira, diferencial”, complementou Anna. Os treinamentos realizados pela Terra Naturis abordam a responsabilização civil, administrativa e penal de danos ambientais oriundos de procedimentos executados rotineiramente pelas funerárias, assim como sobre aspectos de biossegurança dos envolvidos nesse trabalho e da responsabilidade solidária dos proprietários de empresas. Incluem também a análise das rotinas e a necessidade dos licenciamentos e demais procedimentos ambientais exigidos na atividade. “O trabalho de capacitação que vocês oferecem é importantíssimo para as funerárias, tendo em vista a complexidade da legislação”, destacou o vice-diretor financeiro Antônio Augusto Azzi Nunes. A proposta da Terra Naturis será avaliada na próxima reunião de diretoria.
A diretoria do Sesf-RS se reuniu no dia 24 de janeiro para tratar de quatro processos administrativos. No primeiro deles, referente a uma remoção feita sem o acionamento do 0800, a denunciada foi considerada culpada e será advertida, dado os atenuantes da ocorrência. No segundo processo, em que a condenada requeria a revisão do valor da multa imposta pelo Sindicato pela cobrança ilegal por uma remoção, houve deferimento do pedido. No terceiro, que trata de denúncia de abordagem de um agente funerário à família no local da ocorrência sem que sua funerária fosse a acionada para a remoção do corpo, o reclamante será instado a informar um dado adicional para que a demanda prossiga. No quarto processo, relativo à denúncia de demora injustificada na remoção de um corpo ao Departamento Médico-Legal (DML), a reclamada será instada a se manifestar.
Outro assunto tratado na reunião foi as negociações coletivas. O Sesf-RS estuda meios de aperfeiçoar as rotinas para alcançar melhores resultados às associadas. Para isso, será agendada uma reunião com a empresa responsável pelas negociações, a Flávio Obino Fº Advogados Associados.